terça-feira, 9 de setembro de 2014

lambidinhas marotas



uma lambida no rabo
o sapo deu na mosca

_ ui! Mosca Insossa, era pra sentir tesão


uma lambida na pontinha
a moça deu no moço

_ ai! Seu grosso, não goza na cara não

uma lambida no cu
o homem deu no homem nu

_ aaah! Meu gregozinhu, que bocão!

uma lambida na xana
a menina deu na titia

_ oooh! Você é sabida molequinha,que sucção

uma lambida na racha
o  vovô deu na vovó

_ Heh! Já foi melhor, meu velho tesão

uma lambida na alma
um deus gordo deu em mim
sem pressa, com muita calma
vomitei muito rum, vinho e gim.


sábado, 26 de julho de 2014

A manta e mesntruação

Quero fazer uma manta*
 mas estou estressada*
uma talvez, marrom , bege...ou branca?
acho que vou ficar menstruada*

A vida lá fora  acontece
A vida aqui dentro, talvez?
o dia adiece, a noite anoitece
lá vem ela, outra vez

Uma manta vermelha
enrolando minha alma
uma manta vermelha
descendo com calma

devo ficar menstruada?


* versos roubados com desejo da minha Morena (Kethy Sally)

terça-feira, 8 de abril de 2014

No meio da bunda, uma espinha

uma espinha espessa, vermelha e pulsante
em meio a minha bunda, branca
incandescente, vivaz dilacerante
querendo expulsar minha cólera esperança

no meio de mim mesmo
uma espinha


pedaço vivo de mim
do meu eu para o mundo
jato jorrado exprimido
nauseabundo

eu expelindo as reticências tortas de meu confuso pensar
eu, sendo humano em demasiado, exprimindo um espinha
suculenta
vermelha e voraz

no cair de uma madrugada chuvosa


sexta-feira, 28 de março de 2014

Cúzinhos Santos

Cúzinhos
cúzinhos de jesus

empiriquitam-se nas corcovas

de madalena

bucetinhas
bucetinhas de maria

empiriquitam-se nas corcovas

de josé

pauzinhos
pauzinhos de são pedro

empiriquitam-se nas corcovas

da odalisca

e tudo cai

nas corcovas do meu pensamento

um corcoavento

domingo, 26 de janeiro de 2014

Agonias de bem-viver (Revisitada)

 Sussurrava poemas
 em meio a gemidos de tesão
 era um filme porcopornográfico
 concebido em minha ilusão 
assoava , na verdade, o nariz em guardanapos 
gozava de verdade entre lençóis sujos
 transava desesperadamente minha companhia 
e chupava a depilada solidão 

um dedo esfregava meu olho
a lágrima escorria
caía na boca
sabor agridoce
de sexo escondido
perdia minha porra
desmantelada pelo universo
do meu pensar

 _ engordurados _